Nos últimos dias, diversos países e empresas do setor privado se aliaram para aplicar sanções indiretas ao mercado russo, com o objetivo de punir o país pelos ataques contra a Ucrânia. As empresas de tecnologia foram as primeiras a manifestarem-se e a removerem ações no país. As mídias sociais foram paulatinamente extintas, até mesmo a mando do presidente Putin, que ordenou a censura de mídia autônomas, como jornais, redes online, etc. Apple, Microsoft e HP declararam a paralisação temporária de operações comerciais no país, assim como Google, TikTok e Twitter. Empresas como a Shell e BP cortaram negócios com a Rússia, e causaram um prejuízo bilionário ao mercado interno. Outras empresas como a Volvo, Apple, MSC e Maersk suspenderam as negociações com companhias da nação.Mykhailo Fedorov, ministro de Transformação Digital da Ucrânia, está fazendo pressão nas empresas estrangeiras para que apliquem sanções como forma de protesto contra a guerra. Ele também está em contato com hackers para fortalecer a disputa virtual.
Tudo isso sob a justificativa de que essas medidas poderiam parecer sensatas, já que o presidente da Rússia invadiu um país independente, e todas as instituições de seu país devem sofrer e decair. Na realidade, essa lógica não tem sentido. A Rússia possui um gigantesco legado de história, arte e música. As sanções econômicas podem ser interpretadas como uma forma de pressionar o governo a reajustar seus valores e posicionamentos, de forma extremamente compreensível, porém, cancelar uma cultura rica e o povo russo simplesmente por serem russos, é inconcebível de todas as formas. Marca o desprezo pelo bom senso que a sociedade ocidental aparentemente passou a ter por tudo aquilo que verdadeiramente importa.
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