A verdade por trás do Uber Prioridade

Na última quarta-feira (16), a Uber estreou uma nova modalidade de corridas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Chamada de Uber Prioridade, a categoria permite que o usuário do aplicativo “fure a fila” pagando em torno de 20% a 30% a mais – dessa forma, o tempo de espera diminui.

Essa nova modalidade vem com intuito de diminuir o número de cancelamentos, devido a baixa remuneração  os motoristas têm optado pelas modalidades  Uber Confort e Uber Black que são maiores que as corridas no X – diante disso a Uber tenta trazer uma nova modalidade com a promessa de maior repasse dos valores para os motoristas, a Uber Prioridade. 

Mas  será que o valor extra pago pelo passageiro – justamente para que ele seja considerado prioridade -, será  repassado ao motorista? Com base em relatos obtidos nas redes sociais, vindos de motoristas que atuam em estados onde a medida já funcionava anteriormente, como no Espírito Santo, a resposta é não.

A grande questão é: a Uber prefere criar mais uma modalidade de corridas ao invés de remunerar os motoristas de maneira digna – o que diminuiria o tempo de espera das corridas de modo geral. 

Além de inventar uma modalidade que na prática não traz mudanças significativas para o bolso dos motoristas, a empresa diz que para receber corridas nessa modalidade, o motorista precisa ter uma boa taxa de aceitação, o que significa que o algoritmo terá “seus escolhidos”. Além do mais, essa opção não é fixa, ficando disponível apenas em horários específicos de tarifa dinâmica.

Sendo assim, parece que a Uber traz mais do mesmo. Ferramentas que aumentam seus ganhos mas não trazem melhorias efetivas. 

O que você acha da modalidade prioridade? Conta pra gente. 

Para receber informações sobre o mundo dos aplicativos de transporte, fique atento as redes sociais do vereador Marlon Luz. @marlonluz

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NOVA MODALIDADE: UBER AGIOTA!

A Uber, consciente da dificuldade financeira que os motoristas de app vêm enfrentando, lançou uma linha de crédito de R$ 1 mil a R$ 10 mil, com juros de 2.8% ao mês, para ser descontado diretamente dos seus ganhos. Mas não pense que isso é uma bondade da empresa! Ao oferecer um empréstimo que poderá ser pago com mão de obra, a empresa cria um ciclo vicioso muito inteligente. Os motoristas serão obrigados a trabalhar mais horas, buscando quitar o empréstimo e gerando mais lucros a empresa.

Para o vereador Marlon Luz, “A Uber e a 99 não dão ponto sem nó. Os motoristas e entregadores de aplicativo perderam a oportunidade de receber o auxílio combustível que o Governo Federal está pagando para taxistas e caminhoneiros, simplesmente porque as empresas se negaram a disponibilizar os dados dos motoristas. Agora, a Uber oferece esse empréstimo com cara de benefício, mas seu único objetivo é o lucro.”

A empresa que vive afirmando ser apenas uma empresa de tecnologia, agora age como agiota se aproveitando das dificuldades que ela mesma cria para seus “parceiros”.

Até quando se trata de tirar dúvidas dos motoristas sobre o empréstimo, ela tem sido muito mais eficiente e rápida. Para se ter ideia, a Uber criou um canal de atendimento exclusivo para o assunto, mas quando o assunto é banimentos injustos ou contestação das taxas abusivas o contato é dificílimo, inclusive quando os motoristas vão pessoalmente até a sede da empresa . 

Vale destacar que no momento a linha de crédito da Uber não está disponível para todos os motoristas parceiros.

Para ter acesso ao empréstimo é preciso:

  • Ser motorista ou entregador da Uber nas categorias Diamante e Platina do Uber Pro;
  • Ter o perfil ativo no aplicativo;
  • Não possuir restrições de crédito.

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Entregadores de aplicativo podem ser obrigados a usar placa vermelha

Entregadores de aplicativo podem ser obrigados a usar placa vermelha.
Com intuito de dar voz aos entregadores de aplicativo, o vereador Marlon Luz convidou toda a classe de motofretistas para participar, no dia 31 de outubro, da audiência pública sobre o PL 130/2019, na Câmara Municipal  de São Paulo.

A audiência tinha o propósito de discutir regulamentações propostas pelo PL 130 para os entregadores de aplicativos de plataformas como Loggi, iFood e Rappi. Tais mudanças sugeridas têm preocupado Marlon Luz, pois entre as burocracias está o uso da placa vermelha.  

Diante desse cenário, Marlon decidiu levar ao conhecimento de todos entregadores a situação e fez o convite em suas redes sociais para que os trabalhadores comparecessem, e dessem sua opinião na audiência.

“Essas mudanças, com certeza, podem impactar a vida de milhares de trabalhadores, e eles têm o direito de serem ouvidos, a Câmara Municipal de São Paulo é a casa do povo e está aberta a discussões sobre os prós e contras de cada projeto ”, diz Marlon Luz



Por forças maiores, infelizmente a audiência foi adiada e ainda não foi divulgada a nova data.

Entenda mais sobre o PL: 

O texto prevê que haja necessidade de placa vermelha para trabalhar. Isso, por sua vez, levaria os entregadores a entrarem na categoria profissional de motofrete, com direitos e deveres trabalhistas como contribuição ao INSS. Caso a empresa do aplicativo decida por continuar trabalhando com entregadores de placa cinza, a companhia assumiria uma responsabilidade solidária — ou seja, arcar com custos como seguros de vida e despesas em caso de acidentes. 

Além disso, algumas outras mudanças que estão incluídas no PL são: 

  • Adequa aplicativos a legislações federais e municipais que já tratam sobre o motofrete
  • Entre exigências dessas legislações, estão que motofretistas tenham uma licença retirada após curso e também atuem com placa vermelha 
  • Cria uma responsabilidade solidária caso a empresa use um motofretista de placa cinza
  • Inclui na lei empresas que não dizem ter motofrete como “atividade fim”, mas usam do motofrete 
  • Proibição de que seja estimulado o entregador a correr, seja por oferecimento de prêmio para cumprimento de meta ou ao prometer dispensa de pagamento ao cliente
  • Impõe um cronograma para a regularização de motofretistas: nascidos de 1994 a 1998 têm seis meses após vigência da lei; de 1988 a 1993, de seis meses a um ano, e assim vai até dois anos e meio 
  • Exigência de que intermediador de motofrete disponibilize aos profissionais em rota um contato de emergência, seja por telefone ou aplicativo

Para receber informações sobre a nova data da audiência pública, fique atento as redes sociais do vereador Marlon Luz. @marlonluz

Qual a sua opinião sobre a obrigatoriedade de placa vermelha? Seria uma boa mudança para os  entregadores de aplicativos? 

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Carros elétricos valem a pena para motoristas de aplicativo?

No Brasil, os carros elétricos ainda não são populares, mas a frota mundial vem crescendo em ritmo acelerado. Segundo o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia, eles devem ultrapassar 3,8 milhões de unidades até o fim deste ano e atingir 125 milhões em 2030.

Sendo assim, aplicativos como a Uber e 99 vem incentivando cada vez mais o uso dos elétricos por seus motoristas. A 99, por exemplo, anunciou parcerias com o Banco BV e a Movida – que concedem crédito direcionado e aluguel por até metade do preço. Já a Uber anunciou a inclusão de 200 veículos elétricos para o aluguel de motoristas parceiros da plataforma em São Paulo. 

Pensando nessa nova tendência, fizemos a listagem de alguns prós e contras dos carros elétricos. Será que esses modelos são uma boa opção para os motoristas de aplicativo? Confira:

Os prós do carro elétrico

  1. Segurança

A ausência de combustível no veículo por si só é um ganho em segurança — embora os tanques modernos sejam bastante seguros. Mas, nessa questão, talvez o maior ganho para motoristas e passageiros esteja na estabilidade do veículo. Com um motor muito menor que o de combustão, modelos elétricos costumam manter esse sistema todo abaixo do assoalho do carro, diretamente conectado às rodas. Com um centro de gravidade mais centralizado e próximo ao chão, tais veículos dão total controle e dirigibilidade para quem está no volante.

  1. Mais eficiente 

Os motores a combustão exigem certo nível de rotação para atingir sua força máxima (torque). Isso tem impacto sobretudo no arranque e na retomada de velocidade – e exige a presença de uma caixa de câmbio. Já os motores elétricos praticamente alcançam o torque máximo logo que se pisa no pedal do acelerador. A diferença em desempenho nem se compara: um modelo elétrico tem 95% de eficiência enquanto o motor a combustão tem somente 35%.

  1. Manutenção 

Uma pesquisa feita em 2019 pelo Instituto de Transporte de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a operação dos veículos elétricos custa menos da metade do que os movidos a gasolina – e a conta não inclui gastos com manutenção, que também são menores, porque eles possuem menos partes móveis, não têm escapamento, exigem menos resfriamento e dispensam óleo, correias, filtros, velas de ignição e outras peças que geram despesas nos veículos a combustão.

  1. Custo por km 

Em geral, a eletricidade é barata nas grandes cidades, bem mais que os combustíveis. Em função da maior eficiência, estima-se que o custo por quilômetro para alimentar um elétrico é um terço do que se gasta com um carro a gasolina. No lançamento do i3 no Brasil, a BMW divulgou que o custo por quilômetro rodado é quase 50% inferior ao de seus modelos a combustão. E que ele seria 20% mais barato de manter e 15% mais barato para consertar, dada a simplicidade da sua mecânica.

Os contras do carro elétrico

  1. Maior complexidade nos reparos 

Os veículos elétricos não trarão consertos fáceis para seus proprietários, exceto pneus furados e lâmpadas queimadas. Enquanto o carro elétrico for exceção, dificilmente seu dono conseguirá evitar os reparos na rede autorizada, o que limita muito as possibilidades de encontrar consertos mais rápidos e baratos. As montadoras afirmam que os carros elétricos têm menor probabilidade de apresentar defeitos. Só o tempo dirá se é verdade. Em todo caso, as garantias costumam ser grandes para esses modelos.

  1. Dificuldade na revenda

A evolução técnica desses carros (e das baterias) está muito veloz, comparável à de celulares, tablets e computadores. A obsolescência força as montadoras a promover fortes incentivos para que os donos de carros desse tipo troquem por outros modelos similares, sem perder tanto dinheiro. Em geral, a garantia da bateria é maior que a do carro. A maioria oferece oito anos, alguns ficam em cinco. Mas a vida útil delas é superior à garantia, gira em torno de dez anos. Na Europa, uma bateria pode custar quase o valor do veículo usado. Ou seja, quem comprar um carro com mais de cinco anos de uso tende a não ter como revender depois. 

  1. Autonomia

A maioria dos carros elétricos não é recomendada para viagens de longa distância. A autonomia dos modelos mais populares do mercado ainda é baixa e o tempo de recarga costuma ser alto. Ou seja, não é possível ir muito longe sem precisar reconectar o carro à tomada. Em média, um carro elétrico consegue rodar entre 200 e 400 quilômetros antes de parar. 

  1. Tempo de recarga 

Outra questão importante é a disponibilidade de tempo para manter o carro abastecido. Ao contrário de combustíveis fósseis, com os quais se enche um tanque em um, dois minutos, carros elétricos podem precisar de horas para uma carga completa, dependendo do modelo e da corrente disponível.

O que você acha?

Considerando os prós e contras, você acha que carros elétricos são uma boa opção para os motoristas de aplicativo? A tendência é que ao longo dos anos o preço fique menos salgado, mas por enquanto, é fora da realidade para a maioria das pessoas. 

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